Nos últimos dias o que mais se tem sido noticiado são os casos de meningite, em especial na região Leste de São Paulo.

Sempre o assunto assusta, principalmente aqueles que lembram a epidemia da década de 1970, em São Paulo.

Na época, a cidade viveu a epidemia de dois tipos de meningite meningocócica, A e C, ambas bacterianas. As informações desencontradas da época por parte das autoridades só contribuíam para que os casos aumentassem.

Diante do atual surto de meningite meningocócica localizado nos distritos da Vila Formosa e Aricanduva, bairros da zona leste de São Paulo, a Prefeitura da capital paulista tem intensificado a imunização em pessoas que moram e trabalham nas áreas afetadas.

O aumento de 77% no número de casos de meningite no estado de São Paulo, entre os meses de maio e a primeira semana de outubro, acendeu  um alerta e chamou a atenção para mais uma doença imuniprevenível que tem apresentado baixa cobertura vacinal no Brasil.

Meningite é uma inflamação das meninges, membranas que protegem o cérebro, e da medula espinhal, podendo ser causada por bactérias, vírus, sendo as virais e bacterianas as mais comuns e com maior potencial de produzir surtos. Entre os principais sintomas estão dor de cabeça, rigidez do pescoço, febre alta e mal-estar.

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